Conheça os riscos de infecção em cirurgia da coluna.

Infecções sempre são indesejadas em cirurgias, mas o dissabor aumenta em casos de cirurgia da coluna. Por ser uma região tão importante do nosso corpo, complicações nessa área costumam render muita dor de cabeça e reduzir dramaticamente a qualidade de vida dos pacientes.

Mesmo com a tecnologia disponível hoje, não é possível eliminar o risco de infecção em cirurgia da coluna. Há estudos que atestam essa incapacidade mesmo nos ambientes hospitalares que atendem todos os requisitos para evitar complicações pós-procedimento.  A incidência de pacientes com infecção chega a 20%.

Nota-se uma variação conforme o procedimento. Há aqueles que favorecem mais o risco de infecção e outros menos. Discectomias, por exemplo, tem 3% de incidência. Procedimentos com instrumentação elevam o risco para 12%.

Os principais fatores de risco para infecção em cirurgia da coluna

Se leu atentamente os parágrafos iniciais, percebeu que o tipo de cirurgia na coluna pode aumentar ou diminuir o risco de infecções. É isso mesmo, mas há outros fatores que também têm peso relevante para aumentar o risco.

Saiba quais são nos próximos tópicos.

Os pacientes e suas dores

O risco de infecção difere de pessoa para pessoa. O problema a ser tratado, ou que afete indiretamente o tratamento, pode propiciar dificuldades extras. Por outro lado, também pode reduzir as chances de complicações.

Por exemplo, pacientes imunocomprometidos apresentam taxa maior de infecção em comparação a pacientes com sistemas imunes saudáveis. Se enquadram neste grupo pessoas com diabete, câncer, artrite reumatoide, consumidoras crônicas de corticoides, entre outras.

Outro grupo de pacientes que estão mais sujeitos a risco de infecção em cirurgia da coluna é o dos obesos e dos adeptos do tabagismo.

Obesidade

Atenção especial para a obesidade que cresceu muito no Brasil e no mundo nas últimas décadas. O sobrepeso é um complicador porque reduz a vascularização no tecido adiposo.

A dificuldade técnica da cirurgia na coluna tende a ser maior nos pacientes obesos.

Quanto maior o tempo de duração da cirurgia e a via de acesso, maiores os riscos de uma infecção.

Desnutrição

Em países subdesenvolvidos, há um complicador extra: a subnutrição. Por serem mais vulneráveis a crises econômicas, costumam lidar com mais frequência com pessoas desnutridas. Deficiência nutricional tanto clínica quanto laboratorial afetam o sistema imunológico, já citado como um problema em potencial, e a cicatrização.

Felizmente há formas de identificar as condições nutricionais do paciente sem recorrer ao simples exame clínico. Há de se considerar que para a desnutrição ser caracterizada, não é obrigatório aparentar debilidade física notória.

Para evitar complicações decorrentes desse problema, há mecanismos para identificar o transtorno, ou ao menos levantar a suspeita.

Por exemplo, se a medida da circunferência do braço for menor que 80% do ideal, ligue o alerta. Albumina sérica abaixo de 3,5 g/dL, também é indício de uma possível desnutrição. Outros elementos que se vistos em conjunto ajudam a um diagnóstico mais preciso são:

  • Perda de mais de 4 kg (histórico recente);
  • Linfócitos abaixo de 1500/mm.

Veja outros fatores de risco a seguir.

Pacientes oncológicos

Pacientes que necessitam de radioterapia, como os pacientes oncológicos, precisam aguardar intervalo de 2 a 3 semanas após o procedimento. Esse período é uma medida de segurança para garantir a cicatrização local e reduzir as chances de infecção em cirurgia da coluna.

Se o indivíduo se submeter a uma sessão de radioterapia antes da cirurgia, o protocolo de prevenção é aguardar intervalo de 6 a 12 semanas.

Vítimas de traumas

Por fim, temos as vítimas de traumas. Estas são mais vulneráveis devido à ampliação dos fatores de riscos.

Traumatismos múltiplos, fraturas expostas, feridas abertas, são lesões que interferem na capacidade imunológica.

Medidas de prevenção

Certamente a adoção de algumas medidas antes do procedimento é fundamental para evitar o problema. Uma delas é o ministrar de antibióticos para combater a maioria das bactérias que costumam surgir em procedimentos cirúrgicos.

A aplicação de um agente bactericida sobre o tecido a sofrer incisão no momento do início da atividade é essencial. É recomendado aplicá-lo com no mínimo 30 minutos de antecedência.

A eficácia dos medicamentos estará relacionada ao tempo de duração e a perda de sangue durante o procedimento. Caberá a equipe médica a reposição dos antibióticos nas cirurgias longas levando em conta o tempo de ação de cada antibiótico.

Ainda sobre os medicamentos, a prescrição deles deve atender um período de até 24h. Tempo superior a este não amplia a capacidade protetora. Pelo contrário, eleva o risco de infecção em cirurgia da coluna.

Outro procedimento recorrente para evitar infecções é a utilização do Campo Iodoforado (Incifilm Iodine). É uma película de PU amarela transparente, revestida com um adesivo hipoalérgico que reduz o risco de contaminação durante o procedimento cirúrgico.

Antes do procedimento é fundamental identificar se o paciente é acometido por infecções. Se for o caso, o tratamento deverá ocorrer a distância.

Manter o controle glicêmico é indispensável em se tratando de pacientes diabéticos.

Evitar o tabagismo por no mínimo 30 dias antes da cirurgia é outra medida de prevenção importante. Frisar a orientação para fumantes.

Medidas no pós-operatório

De imediato, monitorar o surgir de infecções e tratá-las energicamente assim que identificadas.

Manter os curativos estéreis por pelo menos 48h após o procedimento.

Seguir a dieta recomendada pelo tempo determinado pela equipe médica.

Principais sintomas de infecção em cirurgia da coluna

Se após a cirurgia o paciente apresentar febre, calafrios e dor de cabeça, o caso merece atenção. Outros sintomas que também requer análise cuidadosa são:

  • Vermelhidão e sensibilidade da ferida;
  • Rigidez no pescoço;
  • Drenagem da ferida;
  • Dor.

Em casos específicos, o paciente pode perceber nos braços fraqueza, dormência, ou formigamento.

Sobre o diagnóstico de infecção em cirurgia da coluna

O diagnóstico começa pela avaliação do histórico do paciente e no rastreamento do transtorno conforme o relato dos sintomas do mesmo.

Será feito uma série de testes para identificar a infecção. Os testes e exames podem incluir tomografia computadorizada, exames de medicina nuclear, exames de leucócitos, entre outros procedimentos.

Vale ainda destacar que alguns exames de sangue são úteis para identificar sinais de infecção. Os testes incluem contagem de glóbulos brancos, além de proteína c-reativa (PCR) e taxa de sedimentação de eritrócitos.

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